SOS Mata Atlântica
O QUE É A SOS MATA ATLÂNTICA?
Parcerias
Criada em 1986, a Fundação SOS Mata Atlântica é uma organização não-governamental, privada, sem fins partidários ou religiosos e sem fins lucrativos. Tem como missão defender a mata atlântica, conservando os patrimônios naturais e também ajuda os animais selvagens, buscando um desenvolvimento sustentável.
A organização também tem como missão alertar, informar, educar, mobilizar e capacitar as pessoas para o exercício da cidadania. Além de seu objetivo principal, a Fundação atua em pesquisas, formação profissional, educação ambiental e projetos em parceria com instituições privadas. Recebe doações de muitas empresas privadas, nas mais diversas áreas de atuação, e também recebe ajuda financeira de pessoas que se filiam à causa.
Já nos primeiros anos após sua criação, a SOS Mata Atlântica foi uma das responsáveis pelo primeiro sistema de monitoração do desmatamento por satélite no Brasil, em parceria com o Inpe e com o Ibama, criando o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica. Três décadas depois, o ritmo de devastação caiu 83%, e sete estados registraram desmatamento zero no atlas divulgado em 2015.
Seja um voluntário
O programa de Voluntariado da SOS Mata Atlântica tem como enfoque a educação ambiental em escolas públicas da cidade de São Paulo, mutirões de limpeza, a participação em mobilizações e eventos relacionados à sensibilização das pessoas e comunidades.
Para ser um voluntário é preciso participar de uma das reuniões para novos voluntários da Fundação. Durante a reunião, serão explicados os objetivos do voluntariado, como ocorre o planejamento e execução do trabalho e as possibilidades de atuação.
Fluminense Football Club
O clube de futebol Fluminense e a Fundação SOS Mata Atlântica fecharam em maio de 2016 uma parceria inédita, com uma série de ações em conjunto pela preservação de uma das florestas mais importantes do mundo.
Um exemplo de ação inovadora da parceria é o desenvolvimento, via plataforma crossfunding (financiamento coletivo entre empresas e pessoas físicas), da restauração florestal de uma área de aproximadamente 10 hectares, que envolve o plantio de 25 mil mudas nativas. A região ainda será escolhida e o Fluminense terá o direito de colocar o nome no espaço e ter a própria floresta.
• A Mata Atlântica é Aqui
O projeto visa percorrer diversas cidades da Mata Atlântica no país, durante todo o ano, para levar atividades de educação e conscientização ambiental à população. O objetivo da ação é estimular de forma divertida, o interesse de crianças e adultos em adotar atitudes sustentáveis e destacar a importância da natureza para a qualidade de vida.
• Centro de Experimentos Florestais
O Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica – Brasil Kirin nasceu em 2007, numa antiga fazenda de café cedida pela Brasil Kirin, na região de Itu. As atividades do Centro contam com a participação de um amplo corpo de funcionários, como engenheiros florestais, biólogos, educadores e viveiristas. Lá funciona um viveiro com capacidade de produzir 750 mil mudas de 110 espécies nativas da Mata Atlântica por ano, que são implantadas em projetos na região e dentro da própria fazenda.
• Clickarvore
A ideia do programa, baseado na rede de parcerias, nasceu em 2000 com a união da SOS Mata Atlântica, do Instituto Ambiental Vidágua e do Grupo Abril, para estimular as pessoas a plantarem mudas pela internet. Nesses 12 anos, mobilizou e envolveu milhões de internautas para o plantio de espécies nativas da Mata Atlântica, tendo atingido a marca de 23 milhões de mudas doadas em 2012, ou mais de 13 mil hectares restaurados.
• Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica
O Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) da Mata Atlântica nasceu a partir da percepção de que havia muito interesse por parte dos proprietários em proteger remanescentes da Mata Atlântica, mesmo com os pequenos incentivos disponíveis. O objetivo do Programa é contribuir para a conservação in situ da biodiversidade da Mata Atlântica, fortalecer o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), as RPPNs existentes e fomentar o engajamento de proprietários de terras na criação e implementação das reservas privadas no bioma.